Ministro da Saúde anuncia última etapa para Santa Casa realizar transplantes de coração e ossos

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
27/04/2018 às 12:02.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:33
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

A Santa Casa de Belo Horizonte deve passar a realizar transplantes de coração e ossos nos próximos meses. Uma equipe do Ministério da Saúde comparecerá ao hospital para fazer uma vistoria técnica para avaliar instalações e equipe no dia 8 de maio. 

“Em função dessa vistoria nós já podemos acelerar a autorização para que a Santa Casa possa agregar aos transplantes que ela faz, o transplante de coração e o transplante de ossos”, afirmou o responsável pela pasta, ministro Gilberto Occhi, em visita ao hospital nesta sexta-feira (27). A expectativa da instituição é que até julho as modalidades de transplantes sejam completamente autorizadas pelo governo federal. 

O hospital inaugurou nesta sexta dez novos leitos de transplantes, que ampliarão a capacidade de atendimento de pacientes em 33%. Segundo a unidade, cerca de 25 internações são feitas a cada mês. Ao todo, a Santa Casa agora dispõe de 39 leitos para realizar cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Atualmente, a Santa Casa já faz transplantes de córnea, medula óssea, rim e fígado e é o maior hospital transplantador de Minas Gerais. Os gastos com a ampliação ficam em torno de R$ 1 milhão e foram custeados com recursos da própria instituição. 

A ampliação possibilitará o atendimento de mais de 20 pacientes, entre adultos e crianças, que já estão preparados para receberem os órgãos, mas que ainda não passaram pela cirurgia por falta de leitos na unidade, conforme a coordenadora do Centro de Transplantes da Santa Casa, Raquel Caldeira Brant. 

“A gente tem uma demanda reprimida hoje de transplantes de medula óssea. Os pacientes estão aguardando mesmo por leitos para serem transplantados. Nós já temos a medula congelada, ou o doador para realizar a infusão da medula, mas pela falta de leito eles aguardam. Eles já estão prontos, com medicamentos, tudo pronto, só o leito que não tem”, diz Raquel.

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